quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PERSEVERAR NO SENHOR (Romanos 5.3-5)

Este texto mostra que devemos nos alegrar quando passamos por tribulações, pois elas dão início a uma seqüência que renova em nós a esperança da glória de Deus.



Quando estamos no Senhor e as tribulações vem sobre nós, o Espírito Santo produz em nós perseverança, ou seja , a capacitação para permanecermos firmes no Senhor a toda prova.



Quando perseveramos em meio a tribulação é produzida a experiência. Esta não é uma experiência circunstancial da qual se diz: " Ah.... Já passei por isso, agora posso aconselhar outros." , mas sim uma experiência com o Senhor. Veremos o seu poder operando em nosso favor, nos dando paz, consolo, edificação, provisão, vitória, etc.



Quando experimentamos do Senhor e meio a tribulação a nossa esperança se renova, somos edificados e podemos, cheios do Espírito Santo, ir adiante no caminho.



TRIBULAÇÃO à PERSEVERANÇA à EXPERIÊNCIA à ESPERANÇA



Isto ocorre sempre em nossa vidas. Por isso Paulo nos diz que a tribulação produz em nós eterno peso de glória.



Este princípio na vida da Igreja

Aqui descobrimos também um princípio tremendo, que operava profundamente na vida da igreja primitiva. ( e por ser princípio, opera ainda hoje )



A Igreja que vemos na bíblia era cheia de esperança, cheia de experiências com o Senhor e cheia do Espírito Santo ( fruto e dons ).



O Sobrenatural operava freqüentemente na vida deles:



· Pedro e João na porta Formosa - At 3:1-9



· O tremor no templo - At 4:31



· Enfermos eram curados - At 5:12-16



· Um anjo liberta Pedro e João - At 5:18-20



· Pedro é solto milagrosamente - At 12:5-11



· Filipe é trasladado - At 8:39-40



· Paulo e Silas soltos dos grilhões - At 16:25-26



E muitas outras situações onde experimentavam do poder de Deus



Mas também era uma igreja muito perseguida. Ser cristão era caso de morte.



At.8:1

"Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária."



At.12:1-3

"Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, continuou"



( E muitos outros... )



Era perseguição mesmo :



· Precisavam se reunir escondidos



· Os soldados entravam pelas casas prendendo os irmãos.



· Eram mortos pela espada, esquartejados, enforcados, jogados em óleo fervendo, iam para a arena dos leões, etc.



Agora vem a pergunta: Qual a ligação entre estas duas características da igreja ?



A resposta está exatamente no princípio do qual estamos falando:



==> Eles perseveravam em tudo no Senhor!



Vemos então o princípio de Rm 5:3-5 sendo aplicado na vida da Igreja.



Perseverar significa permanecer firme



Assim vemos em Mt 7:24-25 o melhor exemplo de perseverança.



==> A casa sobre a Rocha é a figura da perseverança



Vieram os ventos , as águas , mas ela permaneceu firme, pois estava edificada sobre a Rocha.



Esta atitude era notória na igreja primitiva :



At.2:40-42

"E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."



Vemos então que perseverar é permanecer em Cristo e isto é uma ligação fundamental para experimentarmos Jesus em nossas vidas.



Em que eles perseveravam ?



Na doutrina dos apóstolos



· Nos ensinamentos dos apóstolos ( At 5:42 )



· Nas bases do que eles criam, nos fundamentos ( Hb 6:1-2 )



· Não negavam nem questionavam os ensinamentos, mas procuravam aprender, se dedicavam ao estudo da palavra , compreender as verdades de Deus, oravam a respeito. ( At 6:4 )



· E assim, porque eles perseveravam na doutrina, o Espírito Santo lhes proporcionava revelação da Palavra e experiência , de modo que o plano de Deus para eles era simples e claro.



Na comunhão



· "Era um o coração e a alma dos que criam" ( At 4:31 )



· Estavam sempre juntos, reunidos nas casas e no templo ( do lado de fora ).



· Dependiam uns dos outros, havia um relacionamento intenso entre os discípulos.



· Comiam juntos, freqüentavam as casas uns dos outros, amavam uns aos outros, oravam uns pelos outros.



· Eles se dedicavam a isso, se empenhavam nisso, e o Espírito Santo enriquecia os relacionamentos produzindo experiências tremendas como a de Pedro que foi libertado da prisão e imediatamente procurou os irmão que oravam por ele. ( At 12:12-17 )



No partir do pão



· Isto não significa somente que eles comiam juntos, mas que repartiam tudo o que tinham.



· Ninguém passava fome, ninguém era rico ou pobre ( tinham tudo em comum )



· Ninguém considerava seu aquilo que possuía, mas do Senhor.



· E a Palavra nos mostra que eles perseveravam também nesta questão e o Senhor cuidava de todos , de modo que não havia necessitados entre eles. (At4:31-37)



Nas orações



· Como precisamos aprender com eles esta questão da oração. A vida de oração, a necessidade de oração.



· Parece que eles estavam sempre orando.



· Após se converter, Paulo se pôs em oração - At 9:11



· Cornélio estava orando e o Senhor enviou Pedro - At 10:30



· Pedro estava orando e teve visão do lençol - At 10:9



· Oravam em todo lugar - At 16:3



· Oravam para que as pessoas recebessem o Espírito Santo - At 8:14-15



· Oravam antes de enviar os apóstolos - At 13:2-3



· Aqui não estamos falando de orar eventualmente, ou quando aparece uma situação difícil, estamos falando de vida de oração.



· Orar pedindo, orar agradecendo, orar para conhecer a vontade de Deus, ora r para ser cheio do Espírito. ( isto é se entregar a Deus em oração )



· Como conseqüência disso o Espírito Santo operava sinais e prodígios através deles, concedia revelação, entendimento, profecias, curas, livramento, provisão e tudo mais.



Tribulação à Perseverança à Experiência ( com Jesus ) à Esperança



O Capítulo 29 do livro de Atos está sendo escrito em nossos dias. Precisamos do Seu poder capacitando a igreja para toda boa obra.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

NA UNÇÃO DE DEUS

Quando as lutas vierem contra ti
Irmão insista, ainda não é o fim
A tua fé mesmo fraca
Ela é forte, destrói muralhas.


Ponha os olhos no Senhor Jesus
Receba a benção e a Sua luz
Você vai ver, você vai vencer
Na unção de Deus e no Seu poder.


O crente cheio da unção
Manda glória pra cima e recebe poder
Ele passa o Mar Vermelho, sai do lado de lá
Ele espulsa os demônios, faz o inferno tremer
Ele louva Deus na cova, faz leão dormir
Ele ora no holocausto, o fogo vai cair
Quando esta no deserto Deus envia o maná
Se vier o Jordão o rio vai abrir
E se não abrir, vai passar por cima das águas
Na unção de Deus.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Se Tu Quiseres Crer!


Muitos vão orar 


E querem encontrar alguém
Que garanta ao máximo
A paz nos corações
Não há o que temer
Embora o medo existe em nós
Mas a fé nos faz mover
Montanhas, com poder

Pode um milagre enfim acontecer
Quando você acreditar
A esperança em ti ninguémjamais
Irá matar,depende só
Se tu quiseres crer

O medo acabou
Pois ele agia sempre em vão
A esperança em ti fará aos ares flutuar
Não posso explicar
O que o coração de alguém
Sente quando encontra a paz
E a fé pra ir além




A coragem te fará vencer 

Conquistando o reino em redor 

É só assim que enxergarás
Que nada enfim lhe faltará
Ouça a voz a voz que diz
Contigo eu estarei !!!

Nenhuma Condenação Há!

De todas provas que eu já passei
É bem difícil Senhor
Agente ter que ouvir acusações do vil tentador
Lembranças do passado vem
E querem me fazer parar
Ou mesmo palavras de alguem
Que não quer na gente acreditar


E quase parando, sem força e vigor
Agente lê a palavra
E encontra bastante poder pra vencer
E continuar a jornada
E vê que o passado ficou pra trás
Pois Cristo na cruz tudo já venceu
E saber que dele não lembra mais
Eu canto pra glória de Deus

Nenhuma Condenação há
Para quem está em Ti, Jesus
Cuja vida coberta está
Pelo sangue que verteu na cruz
E é certo que provas virão
Investidas do vil tentador
Mas, nenhuma condenação há
Para quem está em Ti
Querido Senhor!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Fé Cristã


 I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está  em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra  de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência  do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

ISRAEL: O MAIOR SINAL DO FIM DOS TEMPOS



Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos - e, contudo, o menos enfatizado - é o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel.
O testemunho de Charles Spurgeon
É necessário olharmos mais meticulosamente para o restabelecimento dessa nação à luz das profecias.
No decorrer do tempo, foi pequeno o número de servos do Senhor que O seguiram de todo o coração e aos quais foi dada a capacidade de reconhecer os acontecimentos futuros.
Charles Spurgeon foi uma dessas pessoas. Antes de Israel voltar a tornar-se uma nação, quando aparentemente era impossível que os judeus retornassem para a Terra Prometida, Spurgeon ensinou que isso aconteceria, exatamente como se lê em Ezequiel 36 e 37:
O significado desse texto bíblico, conforme o contexto revela, é muito evidente. Diante do significado dessas passagens, haverá primeiro uma restauração política dos judeus em sua própria terra e um retorno à sua própria identidade nacional. Em segundo lugar, existe no texto e em seu contexto uma declaração muito clara de que haverá uma restauração espiritual, uma real conversão das tribos de Israel ao Senhor.
Eles haverão de gozar de uma prosperidade nacional que os tornará famosos; mais ainda, serão tão gloriosos que Egito, Tiro, Grécia e Roma esquecerão sua própria glória à luz do grande esplendor do trono de Davi. Se as palavras têm significado real, este deve ser o sentido desse capítulo.
Eu jamais quero aprender a arte de distorcer o significado que Deus atribuiu às Suas próprias palavras. Se a Bíblia diz algo de maneira clara e cristalina, então é isso mesmo que devemos entender. O sentido literal e o significado dessa passagem - que não podem ser negados nem espiritualizados -, deixam claro para nós que tanto as duas quanto as dez tribos de Israel serão restauradas em sua própria terra, e que um rei governará sobre elas.
O anelo de Israel pela paz
Analisemos o desenvolvimento progressivo que está acontecendo e que conduzirá Israel a uma união com a "nova ordem mundial" dominada pela Europa. Apesar dos constantes conflitos, vemos Israel procurando a paz com seus inimigos, não por terem adotado uma nova filosofia que os faz amar uns aos outros, mas pelo anseio por uma paz negociada.
Muitos em Israel estão fascinados com a possibilidade de viver em paz com seus vizinhos árabes. Eles acham que essa paz realmente poderá ser alcançada. Mas a Bíblia diz: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).
Israel: o objeto da profecia
Fazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor são especificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel.
Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo:
1. "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referência geográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia".
2. Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20). O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13). Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a Igreja!
O antigo pecado de Israel
Quais os objetivos de Israel para o futuro? Hoje a nação de Israel está sendo confrontada com seu antigo pecado, com o pecado que cometeu como nação. Há quase 3500 anos o povo de Israel já estava na Terra Prometida. Deus havia cumprido tudo o que prometera a eles com relação à entrada na terra, mas Israel recusou-se a ser o povo escolhido por Deus, negou-se a ser uma nação singular e diferente, e deixou de fazer Sua vontade.
Deus identificou a razão mais profunda dessa rejeição ao dizer que o povo de Israel simplesmente não queria que Deus o governasse. Eles rejeitaram abertamente as palavras de Deus ditas através de Moisés: "Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio" (Dt 14.2). Que promessa tremenda! Israel deveria estar acima "...de todos os povos que há sobre a face da terra".
Através da História sabemos que muitas nações têm procurado sobrepor-se a todas as outras nações. Hoje isso é muito evidente nos Estados Unidos. Os americanos consideram que os EUA são uma nação especial. A maioria dos americanos reivindica que os Estados Unidos são a maior nação da história do mundo. Muitas nações antes deles cometeram o mesmo pecado, mas a poeira de suas ruínas testemunha contra elas.
Uma nação santa de cristãos
Quem somos nós cristãos? A resposta está em 1 Pedro 2.9: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". Nós, a Igreja de Jesus Cristo, também somos um povo eleito. Somos uma geração escolhida. Somos uma nação santa. Mas essa nação santa não pode ser comparada ou identificada com quaisquer nações políticas, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Inglaterra, a China ou outra nação do mundo. Essa nação santa habita entre as nações do mundo, e cada membro dessa nação santa é conhecido pessoalmente pelo próprio Senhor.
Tudo indica que essa nação santa está prestes a se completar, e quando isso acontecer, quando o último dos gentios for agregado à Igreja, seremosarrebatados pelo nosso Senhor, para estarmos em Sua presença por toda a eternidade!
O clamor de Israel por um rei
O anseio rebelde de Israel em tempos antigos, ao pedir um rei ao profeta Samuel para ser "como as outras nações" (veja 1 Sm 8.5-7), não desapareceu simplesmente. Ao contrário, ele atingiu seu clímax 1000 anos mais tarde. Em João 19.15 está escrito: "...Não temos rei, senão César!"Todo o peso da afirmação dos antepassados, refletindo o desejo de serem parte da família das nações, de serem como qualquer outro povo, atingiu, então, a realização: "...Não temos rei, senão César!" Israel ainda será confrontado com essa afirmação quando as nações da terra se ajuntarem para batalhar contra Jerusalém!
Os passos de Israel rumo à paz
Parece que a única solução em relação à Terra Santa é seguir o rumo de uma paz negociada. Apesar dos confrontos com os palestinos, finalmente não restará outra alternativa. A possibilidade do aumento de comércio através das fronteiras dos países é muito tentadora, e não há dúvida de que a economia de Israel continuará a crescer fortemente.
Essas expectativas positivas jamais mudarão a Palavra Profética. Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43). Israel está a caminho de se tornar parte integrante do último império gentílico do mundo e aceitará o anticristo.
Apenas quando compreendemos esses acontecimentos pelo prisma espiritual, podemos começar a entender o que está ocorrendo no mundo político, econômico e religioso. Com isso em mente, iremos compreender melhor o desenrolar dos eventos políticos no mundo de hoje. Se não tivermos conhecimento dos resultados finais, poderemos ser facilmente levados pelo entusiasmo da falsa paz que será anunciada.
O anticristo: o mestre do engano
Quando a Palavra de Deus identifica a obra do anticristo, lemos em 2 Tessalonicenses 2.7-11: "Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira".
Esse texto bíblico deixa dois pontos bastante claros: primeiro, a obra do anticristo será bem-sucedida através do engano e, segundo, a rejeição à oferta do amor de Deus (Jo 3.16) é o motivo pelo qual as pessoas crerão numa mentira.
Por essa razão, mais do que nunca devemos gravar em nossas mentes e em nossos corações aquilo que o Senhor Jesus ensinou a Seus discípulos:"É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13.34-47)

O Espírito Santo no Propósito de Deus



O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade.  Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem.  Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse.  O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20).  No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.

O Espírito Santo e o Antigo Testamento

Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens.  Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21).  Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava.  Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse:  "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).  Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel.  Eles diziam:  "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30).  O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12).  Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espíritopor meio dos profetas.

O Espírito Santo e o Novo Testamento

Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16).  Ele disse:  "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).  Será que essa promessa foi cumprida?  Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito".  Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5).  Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus.  Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem.  Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10).  Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem.  Outras referências mostram que a revelação está completa.  Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.

O Espírito Santo Confirmou a Palavra

A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais.  Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16).  O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo.  Jesus disse:  "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:  em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18).  O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20.  À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres.  Esses milagres limitaram-se ao período apostólico.  Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4).  Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31).  A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus.  Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

- por Ferrell Jenkins